quarta-feira, 17 de junho de 2009

Proteína C-reativa

Os que me conhecem partem ligeiro, prá mais longe é normal. Acontece que gosto tanto da gente que me dá gosto e nutri ao mesmo tempo, mas tanto mesmo que tenho medo de martelalos comi minash nuances machucados em marcha, que os faço darem um passo para longe. Porque a peste quando dá pé e anda grudado assusta os viventes de final de semana. Há mim é apenas lisonjeira companhia que não chega a me ofegar. Até quando chegarás a tempo para me salvar? E se numa folga tua, se vai meu fôlego, deixo lembrete: "Te amo sem riscos. Te amo em branco, sem motivos".Não preocupe-se comigo. Eu sei que eu não preocupo-me. De noite eu penso como o dia pode passar mais rápido.
Coronárias, as chamam. Pequenas veinhas decoradoras do coração aqui estacionado. As abundantes planejam traição ao coraçaõ que vestem. Mandam eu largar dessa vida sem oolhadas para frente, muito menos para o lado. É muito coração prra pouco corpo, oras! Só pode. Os allcools, os musos e os cigarros são desvio de culpa, inocentes.
Agora tu descobriu onde guardo meus demonios. Inferno particular que cultivo na berlinda de meus limites. meus limites?
Tu diz para eu me cuidar agora. Me cuidar pra ti, prevenir trabalho póstumo de sofrer? Noites à fio me tratando, que não faz nenhum cobertor que nos esquente. Eu em tuas pernas e tu dando-me elas para aumentar o tempo até eu cair. "Ei, ei fala comigo" e eu respondendo "Falo, falo mas se eu falho contigo? Se morre denonvo, benzinho?".
Se tudo morre, vai que aí eu viro e me vivo.
Cena: Hoje tu veio pro nosso canto, e pensei ter sumido todos meus problemas.Foi por pouco: Esperavam-me os safados em minha solidão.

Agora estou nutrida de desculpas.
É tudo culpa, da Proteína senhores, da Proteína.

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