segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Homenáge

Penso em ti meu caro meu barato meu alguma coisa.
O que é atemporal, também faz chover e resfriar .
Muito jazz nos quadris
Será, imagino
Não só batida nesse samba canção
E do amor que não tem nome
Já deu-lhe uns rostos, umas maquiadas
Paz não pode ser ausência
A sede é grande pelas pequenas
Ta desafinado sonâmbulo
Maldormido personagem de teatro absurdo
Andado de constas olhos fechados
Andando ou sendo levado
Tem mão na tua mão
Riso de lembrete, na geladeira
Tá de canto, cantando em coro
Arrisca e deixa a janela aberta
Promessas o vento não leva
Quem come o dia é bem vindo a noite
Lágrima lá não lava
Aqui queima mas aquece
Não esquenta, o sonho sempre cai bem
O sonho até quando é de bem, cai
Perigo: quando um desses vai-se
O que pode ficar é tudo menos sono
Quem ama as vezes não tem respeito
Peito que sente fala por outras bocas
Teus gritos
Desafinados?
Corda muito em Mi
Não faz acordar com sol valendo pena
Tantas vidas numa que passou agora
E na garota de outra ora que não percebe mas
Relogios nunca param
Naquela casa no campo
Um tanto do que ainda há por vir e não perece
Tu disse, ressonancia cafeinada
Palavras em recem condicional
Patricia vendia jornal e tu disse:
- Nós somos diferentes
me prendeu sua surpresa:
- não te cansa
e eu me torno a pensar
com olho de tornado querendo desfazer confusão
que ‘nós’ nunca serão singular
que o que nos prende so a gente sabe
e esar suspenso, é preciso
e não suspende o alivio
postumo
escvre um livro mais nunca te livra
só a gente sabe que filme bom
se faz na rua.
Qualquer duvida, pergunta pra canerta que ela responde.
O mundo é papel


Tua partitura não parte,
Mais barulho que musica nesses anos em 19.

Nenhum comentário: