Encarava-me com facilidade, porque via em mim o que precisava - segurança talvez. Era impossível pensar naquelas mãos um dia jovens, e mais improvável ainda, crer que delas saíssem um gesto afável, sóbrio, involuntário. Era pro seu cigarro empinado entre os dedos, malabarista de pouca vida, que dedicava a relutante atenção, pois o passeio que a imagem de seu rosto pode proporcionar, remeteria há um passado do qual custei para sair. Lembro que era mais magra ou talvez fossem as roupas , não, era o sorriso, sim, como era bonita, uma dama sempre comprometida a fazer de qualquer situação um suspiro. A idade, aquilo que não perdoa, ruía pelas irregularidades do piso a limpar, e se manifestava também na disposição da sala, nos hábitos, no longo silêncio o que vive pelo desperdício.
Eu retorcia-me para esclarecer, porque o relógio a corda, grande e sem serventia, merecia um lugar tão abrangente - ocupava o centro da parede principal. Aposto que os tendões quebradiços por dentro dos braços, cobertos por uma camisa com estampas tropicais que exalavam cores contraditórias pois irradiantes, não seriam capazes de ceder a força necessária para o seu funcionamento. Fazia questão dela própria não dar corda ao objeto, consciência de querer pra si mesma mais tempo – não suportar a ameaça de face aberta. Notei alguns pelos órfãos sobre o carpete verde-musgo, devia ser o gato pensei, mas não o vi. Provavelmente está na rua - os gatos precisam estar constantemente pelas ruas afiando suas garras em um asfalto ofensivo exercendo uma liberdade estranha, a de passar trabalho – conclui em uma auto-agressão; rota de contentação fácil.
Esperávamos Mateo há duas horas contadas incisivamente, tanto que eu rabugiava com a cadeira, teimava com as tábuas aprendizes de soltas, o vaso art noveau, o cinzeiro sem espaço, vago que resumia a minha situação, farto. Até então, tinha me perguntado sobre a exposição na galeria Independência, e só. Disse que Mateo tinha ficado lindo mais do que a realidade capta naquelas fotos. Eu concordei com um sorriso frouxo, enquanto arrastava os olhos imperceptivelmente para fora do eixo de sua visão. Mateo é realmente lindo, tanta tela que merece os olhos dos mais distintos. Naquele dia, na exposição, os dele eu não vi. Não apareceu.
Devia estar por essa terra fazendo sei lá o que, sei lá o que, nessa época de vacas magras: vivendo no seu sentido defasado e estranho que transmite-se como se perdendo: abortando um sonhos deficientes, criando umas mágoas coletivas botando o colírio de lado e a necessidade em todo canto todo quarto: eliminando desconhecidos, se apresentando com uma bebida barata e um desperdício de palavras que seduz só porque vem dele. Já faz muito que eu nem saio, penso ficar em casa, rodeado de tintas tidas como possibilidades, a ponto de enganar as ideais com a possibilidade que vaza entre o limiar entre a criação e a realidade. Devia estar por aí, por sorte de tão inimaginável não me conquista a ocupação o pensamento.
Ela sabia. Parecia que estava prestes a dizer alguma coisa, uma pergunta que resgatasse talvez um segredo. Balançava-se continuadamente na cadeira, como seus pés inchados dentro do sapato de pano de inverno, de esconderijo.
- Vou pegar um café - ela disse
- Está tarde é melhor eu ir.
- Fique. Por favor.
Na volta, não trouxe café.
- Eu esqueci, o médico mandou parar. Na minha idade as coisas vão parando aos
poucos, até não ter mais o que funcionar.
Encarei-a demoradamente pela primeira vez. Não sei porque, mas ela sempre pareceu gostar muito de mim. Pode ser que pelo fato de eu sempre atender o telefone quando ela ligava, pois seu filho não liga pra ninguém. Agradecia pela criança que eu cuidava e que ela foi obrigada a ceder ao mundo, um dos que menos conhecia. De fato, quando Mateo estava comigo, se é que algum dia realmente existiu essa possibilidade, deformidade da sua personalidade, percebia que ela flertava mais com bons momentos, tornado-se outra, despreocupada. Nos fazia um bolo de cenoura a cada semana, deixava lá no térreo do apartamento da Praia de Belas, dona da certeza que mais tarde alguém iria agradecer e alguém ia.
Me limitava a não pensar como seria a rotina daquela casa, como ela criou suas próprias estratégias de ultrapassar as os dias. Nada ali era meu ou viria a ser, agora já passava da meia-noite, no outro dia a semana retomaria o progresso, ou apenas retomaria, eu passaria além desse portão de ferro com tinta a sair, da rua magra de natureza lembraria quase nada. Mas até lá parecia haver uma impossibilidade tremenda, tal como a de estabelecer comunicação com essa mulher de que nada sei.
Agora olhando uma quadro, poucos dos poucos, escondido atrás da estante de livros de culinária e esoterismo, lembro de tudo. O menino que passou no vestibular para saber que aqui também, era uma das coisas pra qual não tinha nenhuma intimidade, embora intimida-se tudo que se poste perto. Primeira semana, atrasado e recheado de desaforos, sem uma pasta um livro uma demonstração de interesse, senta na primeira fileira e dorme. Não pintava desenhava, esculpia, que nada. Apenas escrevia umas músicas, uma melodia breve porque energética, em alguns guardanapos quando lembrava de levar ao menos uma caneta no bolso. Nunca falei com ele nunca tive coragem de sequer ir falar com ele, misto do meu desprezo e da minha atenção entregue.
Ela me oferece um cigarro e esse eu aceito, a essa milhagem já não se diferencia tanto do correto. Porque me chamou hoje a noite? Entre os tijolos vernizados e as madeiras recicladas, alguns metro quadrados dessa residência, não saindo do próprio bairro durante os dias da semana mais úteis, dizem mão sabe, mãe conhece,a mãe é que entende. Por que Mateo voltou a morar com ela e ainda não tinha voltado da noite (sua perna cruzada balança ainda mais) a verdade é que sabe bem onde está seu homem, (a cinza do cigarro não fumado se acumula em um equilíbrio limite), sentado no cordão de uma calçada merecida aos incontroláveis, fuma e bebe fuma e bebe e ela fecha os olhos com força (ela trinca os dentes e apriona a fala).
Sabe, eu também amei um coitado pensando que o coitado era eu, também eu confundi encontro com choque, alteridade com quebra de rotina. Também eu pedi o céu pedi aos céus fui atrás de religião terreiro todas alternativas africanas centro espírita ajuda médica ajuda mecânica Lancan ou Freud ofereci crença a todos os credos merchandisings desperdicei tudo o dinheiro uma cachacinha boa uma viagem a Venezuela para recomeçar do zero é preciso manter o controle meditação yoga passeio de bicicleta é preciso levantar cedo e recolher a sujeira ignorar aquilo que não é como deve ser e graças a deus não é que assim prova de que tu não vive sozinho. Mais uma vez, Mateo e chega chega. Amigos já não te cumprimentam mais nossos amigos já não me respondem mais com euforia quem paga as contas é eu quem me levanta na madrugada chorando dizendo que vai mudar que não agüenta mais que quer o redondo do mundo para poder correr por todo canto mas com direção vai largar vai largar e eu pergunto quanto dinheiro ainda tem na carteira e peço pra ver teus braços e tu se nega meu deus ele me nega até a imagem dos braços mas eu os conheço bem os do banho de vez enquanto esfrego bem as feridas passo soro fisiológico tento desinfeccionar com tudo mas como sempre acabo os beijando e não resisto te boto na cama na boca e te beijo como sempre como se fosse machucado em uma brincadeira contra o destino que o fez virar adulto antes da criança com dez mãos seguro seu peito assim controlando minhas mãos fazendo da tua vida a minha criação monitoro a fluidez do teu pulmão as batidas do lado esquerdo preciso saber que elas estão ainda lá depois vindo a lacrimejar ainda com o rosto no sue pescoço você quando dorme faz me rejuvenescer toda a angústia que me causa em mares quando diz que me ama mas não enxergo nem você nem essa coisa estranha que insiste com fé cambaleante em fuga que é amor.Que é o amor, prometi não ser uma promessa e te errei, apenas esqueça se é que é amor.
O deixo, a entrega do presente é essa que agora me acompanha em um tempo rastejante, essa passividade aparente, é o dourado a sair dos fios de cabelo, a senhora que espera o filho chegar. Ela que divide comigo o que nos tira o sentido da possibilidade, a falta e o desespero. Entre os variáveis argumentos que poderia ter escolhido para não vir aqui hoje, não fiz uso de nenhum e o porque dê, despenca a razão. Permaneço na espera, uma dependência nada sadia. Não teria forças para dar corda naquele relógio, para ver ele ser o único a se locomover. E agora fito a mulher na minha frente, de novo, quem é, dois que compartilham o azar ou o carinho. Mateo não voltará hoje, eu estou certo disso. Mateo não costuma dar adeus para não dar esperança. Quando um dia ele está retornando para a sua casa, inventa uma crise para não ser o que era antes e dobra uma esquina depois, pega um ônibus vazio e para quando cansar de procurar. Enquanto isso, nós ficamos aqui fazendo o que ele não faz, se preocupar, amar que permitido pela brevidade das coisas, as coisas feitas para se importar.
Vejo que a senhora cedeu suas forças ao sono, Rita parece acostumada a ceder mas sempre para o bem, para o bem. É melhor eu insistir em permanecer aqui, talvez passar a noite. Assim dá tempo de eu dar uma arrumada no quarto de Mateo, a última coisa que eu queria é que ela encontrasse alguma prova do que já conhece mas não acessa na razão. Encubro a mulher com uma colcha, seu maxilar desbanca sobre o tecido da poltrona, tranqüilo. Espero que imagine e que seja belo como no tempo que tudo que tinha era essa imaginação.
Lá onde a pele se enverga perto da narina direita, próxima a bochecha bem preenchida, noites mal dormidas, me abaixo e deixou um beijo. Talvez amanhã eu volte a vê-la de novo.
Eu retorcia-me para esclarecer, porque o relógio a corda, grande e sem serventia, merecia um lugar tão abrangente - ocupava o centro da parede principal. Aposto que os tendões quebradiços por dentro dos braços, cobertos por uma camisa com estampas tropicais que exalavam cores contraditórias pois irradiantes, não seriam capazes de ceder a força necessária para o seu funcionamento. Fazia questão dela própria não dar corda ao objeto, consciência de querer pra si mesma mais tempo – não suportar a ameaça de face aberta. Notei alguns pelos órfãos sobre o carpete verde-musgo, devia ser o gato pensei, mas não o vi. Provavelmente está na rua - os gatos precisam estar constantemente pelas ruas afiando suas garras em um asfalto ofensivo exercendo uma liberdade estranha, a de passar trabalho – conclui em uma auto-agressão; rota de contentação fácil.
Esperávamos Mateo há duas horas contadas incisivamente, tanto que eu rabugiava com a cadeira, teimava com as tábuas aprendizes de soltas, o vaso art noveau, o cinzeiro sem espaço, vago que resumia a minha situação, farto. Até então, tinha me perguntado sobre a exposição na galeria Independência, e só. Disse que Mateo tinha ficado lindo mais do que a realidade capta naquelas fotos. Eu concordei com um sorriso frouxo, enquanto arrastava os olhos imperceptivelmente para fora do eixo de sua visão. Mateo é realmente lindo, tanta tela que merece os olhos dos mais distintos. Naquele dia, na exposição, os dele eu não vi. Não apareceu.
Devia estar por essa terra fazendo sei lá o que, sei lá o que, nessa época de vacas magras: vivendo no seu sentido defasado e estranho que transmite-se como se perdendo: abortando um sonhos deficientes, criando umas mágoas coletivas botando o colírio de lado e a necessidade em todo canto todo quarto: eliminando desconhecidos, se apresentando com uma bebida barata e um desperdício de palavras que seduz só porque vem dele. Já faz muito que eu nem saio, penso ficar em casa, rodeado de tintas tidas como possibilidades, a ponto de enganar as ideais com a possibilidade que vaza entre o limiar entre a criação e a realidade. Devia estar por aí, por sorte de tão inimaginável não me conquista a ocupação o pensamento.
Ela sabia. Parecia que estava prestes a dizer alguma coisa, uma pergunta que resgatasse talvez um segredo. Balançava-se continuadamente na cadeira, como seus pés inchados dentro do sapato de pano de inverno, de esconderijo.
- Vou pegar um café - ela disse
- Está tarde é melhor eu ir.
- Fique. Por favor.
Na volta, não trouxe café.
- Eu esqueci, o médico mandou parar. Na minha idade as coisas vão parando aos
poucos, até não ter mais o que funcionar.
Encarei-a demoradamente pela primeira vez. Não sei porque, mas ela sempre pareceu gostar muito de mim. Pode ser que pelo fato de eu sempre atender o telefone quando ela ligava, pois seu filho não liga pra ninguém. Agradecia pela criança que eu cuidava e que ela foi obrigada a ceder ao mundo, um dos que menos conhecia. De fato, quando Mateo estava comigo, se é que algum dia realmente existiu essa possibilidade, deformidade da sua personalidade, percebia que ela flertava mais com bons momentos, tornado-se outra, despreocupada. Nos fazia um bolo de cenoura a cada semana, deixava lá no térreo do apartamento da Praia de Belas, dona da certeza que mais tarde alguém iria agradecer e alguém ia.
Me limitava a não pensar como seria a rotina daquela casa, como ela criou suas próprias estratégias de ultrapassar as os dias. Nada ali era meu ou viria a ser, agora já passava da meia-noite, no outro dia a semana retomaria o progresso, ou apenas retomaria, eu passaria além desse portão de ferro com tinta a sair, da rua magra de natureza lembraria quase nada. Mas até lá parecia haver uma impossibilidade tremenda, tal como a de estabelecer comunicação com essa mulher de que nada sei.
Agora olhando uma quadro, poucos dos poucos, escondido atrás da estante de livros de culinária e esoterismo, lembro de tudo. O menino que passou no vestibular para saber que aqui também, era uma das coisas pra qual não tinha nenhuma intimidade, embora intimida-se tudo que se poste perto. Primeira semana, atrasado e recheado de desaforos, sem uma pasta um livro uma demonstração de interesse, senta na primeira fileira e dorme. Não pintava desenhava, esculpia, que nada. Apenas escrevia umas músicas, uma melodia breve porque energética, em alguns guardanapos quando lembrava de levar ao menos uma caneta no bolso. Nunca falei com ele nunca tive coragem de sequer ir falar com ele, misto do meu desprezo e da minha atenção entregue.
Ela me oferece um cigarro e esse eu aceito, a essa milhagem já não se diferencia tanto do correto. Porque me chamou hoje a noite? Entre os tijolos vernizados e as madeiras recicladas, alguns metro quadrados dessa residência, não saindo do próprio bairro durante os dias da semana mais úteis, dizem mão sabe, mãe conhece,a mãe é que entende. Por que Mateo voltou a morar com ela e ainda não tinha voltado da noite (sua perna cruzada balança ainda mais) a verdade é que sabe bem onde está seu homem, (a cinza do cigarro não fumado se acumula em um equilíbrio limite), sentado no cordão de uma calçada merecida aos incontroláveis, fuma e bebe fuma e bebe e ela fecha os olhos com força (ela trinca os dentes e apriona a fala).
Sabe, eu também amei um coitado pensando que o coitado era eu, também eu confundi encontro com choque, alteridade com quebra de rotina. Também eu pedi o céu pedi aos céus fui atrás de religião terreiro todas alternativas africanas centro espírita ajuda médica ajuda mecânica Lancan ou Freud ofereci crença a todos os credos merchandisings desperdicei tudo o dinheiro uma cachacinha boa uma viagem a Venezuela para recomeçar do zero é preciso manter o controle meditação yoga passeio de bicicleta é preciso levantar cedo e recolher a sujeira ignorar aquilo que não é como deve ser e graças a deus não é que assim prova de que tu não vive sozinho. Mais uma vez, Mateo e chega chega. Amigos já não te cumprimentam mais nossos amigos já não me respondem mais com euforia quem paga as contas é eu quem me levanta na madrugada chorando dizendo que vai mudar que não agüenta mais que quer o redondo do mundo para poder correr por todo canto mas com direção vai largar vai largar e eu pergunto quanto dinheiro ainda tem na carteira e peço pra ver teus braços e tu se nega meu deus ele me nega até a imagem dos braços mas eu os conheço bem os do banho de vez enquanto esfrego bem as feridas passo soro fisiológico tento desinfeccionar com tudo mas como sempre acabo os beijando e não resisto te boto na cama na boca e te beijo como sempre como se fosse machucado em uma brincadeira contra o destino que o fez virar adulto antes da criança com dez mãos seguro seu peito assim controlando minhas mãos fazendo da tua vida a minha criação monitoro a fluidez do teu pulmão as batidas do lado esquerdo preciso saber que elas estão ainda lá depois vindo a lacrimejar ainda com o rosto no sue pescoço você quando dorme faz me rejuvenescer toda a angústia que me causa em mares quando diz que me ama mas não enxergo nem você nem essa coisa estranha que insiste com fé cambaleante em fuga que é amor.Que é o amor, prometi não ser uma promessa e te errei, apenas esqueça se é que é amor.
O deixo, a entrega do presente é essa que agora me acompanha em um tempo rastejante, essa passividade aparente, é o dourado a sair dos fios de cabelo, a senhora que espera o filho chegar. Ela que divide comigo o que nos tira o sentido da possibilidade, a falta e o desespero. Entre os variáveis argumentos que poderia ter escolhido para não vir aqui hoje, não fiz uso de nenhum e o porque dê, despenca a razão. Permaneço na espera, uma dependência nada sadia. Não teria forças para dar corda naquele relógio, para ver ele ser o único a se locomover. E agora fito a mulher na minha frente, de novo, quem é, dois que compartilham o azar ou o carinho. Mateo não voltará hoje, eu estou certo disso. Mateo não costuma dar adeus para não dar esperança. Quando um dia ele está retornando para a sua casa, inventa uma crise para não ser o que era antes e dobra uma esquina depois, pega um ônibus vazio e para quando cansar de procurar. Enquanto isso, nós ficamos aqui fazendo o que ele não faz, se preocupar, amar que permitido pela brevidade das coisas, as coisas feitas para se importar.
Vejo que a senhora cedeu suas forças ao sono, Rita parece acostumada a ceder mas sempre para o bem, para o bem. É melhor eu insistir em permanecer aqui, talvez passar a noite. Assim dá tempo de eu dar uma arrumada no quarto de Mateo, a última coisa que eu queria é que ela encontrasse alguma prova do que já conhece mas não acessa na razão. Encubro a mulher com uma colcha, seu maxilar desbanca sobre o tecido da poltrona, tranqüilo. Espero que imagine e que seja belo como no tempo que tudo que tinha era essa imaginação.
Lá onde a pele se enverga perto da narina direita, próxima a bochecha bem preenchida, noites mal dormidas, me abaixo e deixou um beijo. Talvez amanhã eu volte a vê-la de novo.
Os gatos sempre retornam.