Faz assim ó, sei, você é um bom rapaz, mas nao custa provar, chega, vem chegando de mansinho cambaleiro malandro.Não, mansinho mão.Chega com ar avassalador, mete pressão, faz som c0om o pé a boca carregado de palavra, mas não diz que errou, não desliza no vaso recém trocado, não fala naquilo que aconteceu, poque naquilo foi um episódio com cola vagabunda em amostra num sotão escuro, um episodio bêbado e claustofobrico de nossas vidinhas de passageiros errantes, foi só uma noite esquerda, e tiveram tantas e o ermometro prova, foi tudo bobagem que tem que ser deixada pelo caminho sem marcar caminho, foi só o tal do orgulho e a medonha da raiva querendo dar uma de protagonista, e brigando por isso, e já basta o arrependimento pedinte que veio da rua e segurou a nossa mão, e ficamos lá esperando por um anel, um desaperto de adeus, disse que ia ficar um dia, foram lá duas semanas, chega e declama morte a esse marasmo e fala que o falado foi delírio seco, filho abastado, carona no teu coração em derrame,boicote da tua boca que andava melancolica por nao ter o que queri quando queria,diz que era música de desespero, de alerta, desconversa, diz que tem a dança que ficamos a dever, que tambem tem a musica que demite o trauma, lembra que tem o barzinho, o carro,banheiro a praça que marcamos territorios como cães nascidos ontem, que foram tantas as palavras,teve até terremoto, tantas elas que nao vieram do nada engordaram aqueles, aqueles gesstos, nunca modestos, da qual me tornei uma viciada conhecida, e chega-Chega como quem andava or perto, e quis ir mais eprto, e mais um pouco porque não apra ver se tem um tudo ou mais ou menos atras da fechadura conhecida, passou só para um oi resolvido na hora, inventou de roubar um temo a mais e falou cinicamente a otima semana, que essa foi vazia sim o meu estalar de dedos e ironia irritante, que nao teve cheiro e matou cachorro a grito e pontapés, e esse tá donde um bocado, diiz que doi mais para ver se eu fico com pena e me despeno aqui mesmo com a janela aberta em pleno dia-quer saber, grita vomita o teu pecado e diz que foi pensado e o gozo foi bem demoradinho, pinta de vermelho o teu olho, atropla os substantivos, bota pra fora o sentimento de 3 dias sem comer nada que o faz querer continuar, fala mesmo sabendo que teu sono vaii ir pro saco durante 3 semanas, fala de tudo, de Deus, do teu nao do meu, fala de porto Alegre, do amor, não do meu, do teu, e vê se fala em nós, aquele que é da gente, não o que cobre negativos de fotos, aquele mais organico aquele que vozes nao formam palavras, e fala da relação disso tudo como que está a procura de um insqueiro, algo faltando, cabeça longe, mas querendo ficar assim, como quem diz "espera, espera, tu vais ver, e vai querer ver mais", te coça todo nesse faz de conta que tem algo que me fará tremer, demitir a fala e só pular nao para fora da janela, mas para dentro de ti, uma carta, isso finje que tá tudo escrito, que esta de oculos para esconder as olheiras criadas de colocar tudo que ja sentiu em um papel pálido e molengo,ou nem fala, nem vem, nem se faz de vivo ou estudante de mortal, só diz que, vai ligar, só que ninguem liga para essa conversa fiada, só vai discar meu numero or custume e rotina, aproveitará para dizer pelos fios como eu sou bonita, perguntará qual a minha opinião sobre os novos caminhos da engenharia genetica, e entre falas amansadas, perguntará o que farei no final de semana, assim, como se realmente não se importasse se eu for a um prostibulo barato só de ida ou a um retiro oriental no interior, amassa essa voz até ela ficar, assim, passada e comestivel, e com ar travado, veiculos da tua garganta seca pelo exageiro de tabaco doente, falará de maneira freiada, posso ir como você?
Ou, só diz que já teve emfrentou uma máscara de ferro em frente ao natos. já viu o juízo perder os reinados, a verdade concorrer sem apoio politico, viu guerra a toa por uma unica fera, uma bela comer corações, e
então nesse mundo de palavras contrabandeando sentidos, e sentidos se vendendo a qualquer desafeto, passou aqui e me tirou um beijo
que se não fosse o último dada a minha mão escorregadia,
seria o primeiro,
a partir de agora.
Em outros casos, ela tá firme.Pegada.Bem, bem guardada.
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